Clínica de Especialidades Médicas Carijós

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quinta-feira, 2 de julho de 2009

Afinal... O que é o BICO DE PAPAGAIO?

Osteofitose! Esse é o nome dado ao popular bico de papagaio.

A osteofitose, se caracteriza pela calcificação de ligamentos, cartilagens e outras partes moles que ajudam a sustentar a coluna e se desgastam com o tempo. Essas formações, conhecidas como osteófitos, são uma forma de o organismo recuperar a estabilidade perdida para absorver melhor a sobrecarga da articulação. Os osteófitos em um exame de raio-X, se assemelham ao formato de um bico (daí o nome bico de papagaio).
Trocando em miúdos... a osteofitose é uma formação óssea anormal muito freqüente, produzida na proximidade das articulações das vertebras. O problema é responsável por dores fortes na região afetada e limitações de movimentos pelo fato da calcificação atingir nervos e músculos.

Sedentarismo, má postura, falta de cuidados com a coluna e sobrepeso são as causas mais comuns do bico de papagaio. No entanto, pessoas que sofreram fratura e ficaram com a articulação desalinhada são sérias candidatas a desenvolverem o problema. "Cuidar da postura é fundamental. Dormir de bruços, por exemplo, é errado e pode causar o bico de papagaio".

A osteofitose, que geralmente afeta pessoas com mais de 50 anos, se tratada corretamente e a tempo pode ter queda significativa nas dores e melhora na capacidade funcional e na qualidade de vida do paciente. O tratamento pede uma readaptação postural, para que o quadro não avance e para que a pessoa não sinta mais dor.

Possíveis causas do bico de papagaio:

- Falta de cuidados com a postura
- Fatores genéticos
- Má postura
- Sedentarismo
- Sobrepeso

Saiba prevenir:

- Evite ficar muito acima do seu peso ideal
- Exercite-se! Exercícios regulares de baixo impacto reforçam os músculos que dão sustentação à coluna.
- Mantenha uma postura adequada (principalmente no ambiente de trabalho, que é onde você passa maior a parte do tempo!).


É preciso ficar atento em relação a eventuais dores na coluna vertebral. Agindo precocemente, a pessoa pode evitar que o problema se agrave, sobretudo nos casos de má postura".


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quinta-feira, 12 de julho de 2007

E agora, Gelo ou Calor?

Dúvidas comuns sobre quando deve-se utilizar gelo ou compressa quente podem levar a soluções equivocadas em momentos cruciais para a recuperação de um indivíduo. A leitura atenciosa deste artigo pode ajudá-lo diante de uma situação em que você precisará optar por um ou por outro.
A aplicação de calor ou de frio é um recurso simples e muito valioso na prática da fisioterapia. A definição de termoterapia é, mais simplesmente, a administração de qualquer recurso que provoque o aumento de temperatura de um tecido corporal com a finalidade de tratar. De maneira semelhante, a crioterapia consiste na aplicação de qualquer recurso que provoque a diminuição da temperatura de um tecido, também com a finalidade de tratar. Ambos não curam isoladamente, mas permite ao fisioterapeuta diminuir algum sintoma que impeça o paciente de progredir para melhora de seu quadro clínico. Dessa forma, são instrumentos importantes que auxiliam no tratamento fisiotearapêutico de várias complicações do aparelho locomotor do homem. Se aplicados adequadamente, reduzem o espasmo muscular, o inchaço e a dor, permitindo iniciar um trabalho de recuperação da função da região afetada o que permite ao paciente regressar mais rapidamente às suas atividades diárias. Confira logo abaixo algumas das características e do que é capaz cada técnica:

Efeitos Terapêuticos do Calor:

1. Aumento da temperatura local superficialmente;

2. Alivia a dor (analgesia);

2. Aumenta a flexibilidade dos tecidos músculo-tendíneos (permite maior alongamento);

3. Diminui a rigidez das articulações (facilita sua mobilidade);

4. Reduz o espasmo muscular e o tônus muscular (diminui a tensão muscular excessiva);

5. Aumenta o fluxo sanguíneo local (a vascularização local retira metabólicos tóxicos que prejudicam as funções dos tecidos e podem provocar dor).

A aplicação do calor, promove alteração das propriedades físicas dos tecidos do nosso corpo melhorando suas respostas ao alongamento, isto é, aumenta a flexibilidade. Porém é contra-indicado quando houver regiões do corpo sob efeito de anestésicos, inchadas (edemaciadas), inflamadas, feridas com sangramento, em áreas onde haja tumores, sobre os testículos, sobre o abdome de gestantes ou em pessoas inconscientes. É bem tolerado em situações crônicas.

Modo de usar: Basta utilizar compressa ou bolsas de água quente (vendidas em lojas especializadas ou em farmácias) cerca de três vezes ao dia, durante 10 a 15 minutos nos locais a serem tratados.

Efeitos Terapêuticos do Frio

1. Diminui temperatura e fluxo de sangue local (modera a resposta inflamatória),

2. Diminui espasmo muscular (diminui a excitabilidade do músculo, favorecendo seu relaxamento)

3. Alivia a dor (reduz a velocidade de condução do nervo)

4. Nos traumatismos (torções, pancadas, distensões musculares, etc.), previne o edema* e reduz a resposta inflamatória aguda.

Para se ter um efeito mais efetivo, o resfriamento deve ser aplicado imediatamente após o evento traumático, antes que o edema esteja formado. É aplicável para reduzir dor em regiões inflamadas ou em condições agudas.

Modo de usar: O tratamento pelo uso do frio deve ser feito com bolsas com gelo ou de gel, preferível as primeiras, durante 15 a 20 minutos, no local da dor, 3 vezes ao dia.

*associado as técnicas de compressão, de elevação de membro e de repouso momentâneo.

Mas afinal, por que o tratamento precisa de 3 ou 5 sessões toda semana?

A resposta é simples: princípios de treinamento. Há muito tempo se conhece os princípios de treinamento físico (ou esportivo). São quatro os princípios: da sobrecarga, da especificidade do treinamento, da individualidade biológica e da reversibilidade. Leia abaixo:

Por que fazer o mesmo exercício repetidas sessões?

O princípio da especificidade diz que para uma pessoa obter um melhor resultado, ou seja, capacidade de realizar uma atividade (por exemplo, caminhada ou jogar futebol), o seu treinamento físico deverá ser realizado com foco nas necessidade daquela determinada atividade. Assim um motociclista que acidenta uma das mãos precisará de melhorar a força e a capacidade de segurar objetos antes de retornar a pilotar novamente. Porém, cabe lembrar aqui que há necessidade de evoluir o tratamento, ou seja, desafiar o corpo para alcançar um estágio mais avançado no tratamento. Veja o próximo princípio.

Por que aumentar o peso ou tornar um exercício mais difícil?

Se um de nós entra para uma academia de ginástica e começa a malhar, de tempos em tempos o instrutor de musculação nos dará sempre uma quantidade de pesos cada vez mais alta. O princípio da sobrecarga diz que para uma pessoa obter uma resposta satisfatória à atividade, deverá ser aplicada uma sobrecarga com o exercício específico para a atividade. Traduzindo, precisamos de uma determinada quantidade de peso para fazermos um determinado exercício para criarmos uma resistência à atividade, proporcionando um desafio que deverá ser vencido. Mas com alguns dias o corpo se adapta e se deve aumentar a quantidade de pesos aplicada. É um novo desafio. Assim, o corpo responde sempre com aumento da força. Mas nada de exageros! Algumas pessoas são capazes de capazes de carregar grandes de pesos enquanto outras não. Vejo o próximo princípio.

Por que “ele” faz este exercício com 2 quilos e eu com meio quilo?

Se você já se perguntou isso não se desespere! O princípio da individualidade biológica diz respeito às diferenças biológicas de cada indivíduo. Basicamente, somos diferentes. Assim uns nascem ou são capacitados (ou as duas coisas) a fazerem um determinado exercício com mais carga que outros. E só isso. Você deve ser capaz de conhecer os seus limites e evitar frustrações até mesmo porque não se pode parar. Veja o próximo princípio.

Preciso viajar por duas semanas. Por que eu não posso parar o tratamento e continuar depois?

Na verdade você pode fazer isso se estiver disposto a começar do zero, quando voltar. O princípio da reversibilidade diz que todos os benefícios do treinamento podem ser transitórios ou reversíveis. Isto é, se parar tudo se perde. É como dar corda em um carrinho, ele vai andar por um tempo, começar a ficar mais lento e parar. Se você parar o tratamento no meio corre o risco de perder tudo que fez. Esse princípio vale também para explicar porque o tratamento deve ser tão freqüente, isto é, 3 ou 5 vezes por semana. Se você faz tão poucas sessões, por exemplo uma vez por semana, corre o risco de na próxima semana estar na mesma condição que há uma semana atrás. É cruel, mas você terá que estar atento a esses princípios se você quiser voltar a jogar bola ou bordar, que são atividades específicas e exigem demandas igualmente específicas. Veja o primeiro princípio.


Bem-Vindos!

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